terça-feira, 31 de agosto de 2010


Gostariamos de agradecer a todos que compareceram ao lançamento da Tríade. Amamos vocês! Pra quem não pôde ir, mas torceu de longe, obrigado também. Quem queria ter ido, em breve teremos outras sessões de autógrafo.

Aqueles que quiserem adquirir A Tríade pela internet, recomendamos a livraria Moonshadow que está com um excelente desconto.

Compre AQUI

segunda-feira, 9 de agosto de 2010


Está chegando a hora. É com muito carinho que convidamos você, seus amigos e quem mais desejar vir. Divulgue. Vamos celebrar! Contamos com você. Obrigado.

sexta-feira, 6 de agosto de 2010


A Ordem das Sibilas Rubras está presente em A Tríade.

terça-feira, 3 de agosto de 2010


Participe da Comunidade d'A Tríade no Orkut e concorra a prêmios

terça-feira, 27 de julho de 2010

convite de lançamento A Tríade - qual segredo une o anjo, o templário e o vampiro?

terça-feira, 20 de julho de 2010

segunda-feira, 5 de julho de 2010

O Quarteto d'A Tríade
(a mais nova boy band do pedaço)

O Quarteto d'A Tríade: Aramis, Porthos, D'Artagnan e Athos.
Todo mundo sabe que os três mosqueteiros na verdade são quatro.

O ARG d'A Tríade foi um sucesso! Salve o campeão da espada. Em breve, falarei aqui do evento e postarei fotos. Os tambores ainda ecoam. Adorei!

terça-feira, 29 de junho de 2010

A busca pela espada de A Tríade


A busca pela espada d’A Tríade


Quer ganhar uma cópia fiel de uma espada templária?
Convidamos você a participar dessa jornada e desvendar os segredos de A Tríade.
Nossa saga terá início no RPGCON 2010, contudo preparamos um aquecimento para você.
Encontre a resposta para a pergunta e fique muito mais perto de empunhar os louros da conquista.

Qual é o meu domínio?

Para te ajudar, espalharam-se pistas por todos os cantos da ciberrealidade.
Além de serem aperitivos especialmente preparados pelos autores, cada uma delas também é um enigma.

Procure nos textos as respostas para as perguntas:

Qual o nome do anjo injustiçado?
Qual é a cor do manto do mercenário francês que serve aos Templários?
Qual o nome do Rei?
Que relíquia foi encontrada pelos nove?
Quem é o portador de pragas?

Então, envie a resposta de cada enigma para o email enigma@atriade.com.br.
Para cada resposta certa você receberá um pedaço do pergaminho onde está escrita a resposta para o enigma principal: qual é o meu domínio?
Quem tiver a resposta desse primeiro segredo estará muito mais perto da conquista final durante o evento.
Entretanto é bom que saiba que, independente de qualquer resultado, sua jornada só está começando.

"Não tema nada, a morte é o destino do homem"

segunda-feira, 28 de junho de 2010




A espada d'A Tríade ficou pronta. É uma espada magnífica e pode ser sua.

Você pode participar da jornada em busca dos segredos da Tríade, no RPGCON 2010.
A corrida pelos prêmios vai acontecer durante o evento. O campeão será presenteado com a verdadeira espada de André de La Rochelle, o último templário, e receberá o romance A Tríade, em casa, antes de todo mundo. E os nove que chegarem depois dele, não se arrependerão.
No entanto, a pesquisa pelos mistérios já começa agora.
Esteja preparado.

quarta-feira, 16 de junho de 2010

A Nova Quimera dos Vampiros

Naqueles dias veio a haver os nefilins na terra, e também depois, quando os filhos de Deus continuaram a ter relações com as filhas dos homens e elas lhe deram filhos; eles eram os poderosos da antiguidade, os homens de fama.

Gênesis 6.4


Fundamentando-me no trecho da Bíblia mostrado na epígrafe acima, que fala sobre anjos caídos, nefilins e dilúvio, concebi minha própria teoria e fábula sobre as origens do vampiro baseada nos nefilins, a qual intitulei como A Nova Quimera dos Vampiros, dita nova porque soará nova àqueles que não a conhecem. Ao ler a respeito dos evangelhos apócrifos descobertos nas grutas de Qumra, no Mar Morto, encontrei a peça faltante para a minha ficção em um trecho de um fragmento do Livro de Enoch, escrito em aramaico. Algumas lacunas são preenchidas através de uma tradução para o etíope, conhecida como Enoch etíope:

[O Senhor] disse a Rafael: “Vai, pois, Rafael, e ata Azael de pés e mãos e arremessa-o nas trevas! “Cava um buraco no deserto de Dudael e atira-o ao fundo! Deposita pedras ásperas e pontiagudas por baixo dele e cobre-o de escuridão! Deixa-o permanecer lá para sempre e veda-lhe o rosto, para que não veja a luz!”


Essa foi apenas a base. Para compor meu vampiro, utilizei as antigas tradições do vampiro na literatura, no folclore eslavo, e o vampiro espírita de Kardec, ora falado por Herculano Pires, ora descrito nos romances psicografados de Rochester. O resultado do trabalho foi inicialmente abordado em meu primeiro romance: O CLUBE DOS IMORTAIS – A Nova Quimera dos Vampiros. Entretanto a nova quimera também poderá ser vista nas páginas do livro A Tríade - Qual Segredo Une o Anjo, o Templário e o Vampiro? e novos detalhes dela sempre surgirão aqui e ali em todas as histórias de vampiro escritas por mim. Como, por exemplo, nos casos do Totem Mágico do Vampiro e O Sortilégio dos Ossos, ambos apresentados no livro DIÁRIO DA SIBILA RUBRA – O Retorno das Bruxas.
(IMAGEM: Retrato do Vampiro Luar por Lese Pierre)

quarta-feira, 26 de maio de 2010


NAZARETHE FONSECA LEU A TRÍADE!

“Arte, céu, terra e inferno se confundem nas palavras de um misterioso narrador”, com essas palavras, Nazarethe Fonseca define A Tríade.

Uma das mais bem sucedidas autoras de literatura fantástica da atualidade, Nazarethe Fonseca se viu surpresa com o convite do Quarteto da Tríade para examinar o romance. “Quando recebi a proposta para falar sobre o livro A Tríade, jamais imaginei que me depararia com tantas coincidências. Gosto das pinturas de Nicolas Poussin, que aparece como ponto central da história”, revelou a autora da saga Alma & Sangue, uma das mais densas aventuras vampirescas já publicadas no Brasil.

Ano passado, Nazarethe, que vive em Natal, veio a São Paulo para o lançamento do segundo episódio de Alma & Sangue, O Império dos Vampiros, e aproveitou para passear pela paulicéia ao lado de um de seus melhores amigos, o escritor e roteirista Eric Novello. No MASP deparou-se com uma obra de Nicolas Poussin completamente restaurada para exposição e se emocionou, pois é amante inveterada da arte. O que nos deixa super contentes, afinal, Poussin é um personagem chave em A Tríade. “Olhar uma pintura é sempre enveredar pela mente e sensações do artista que a criou, ler um livro é desvendar a mente daqueles que o escreveram”.

Nazarethe Fonseca, que se prepara para lançar neste ano, quem sabe, junto conosco, O Pacto dos Vampiros, terceiro episódio da saga do casal vampiro Kara Ramos e Jan Kmam, demonstrou especial interesse pelo fato de Poussin estrelar na obra, e a escritora a leu rapidamente. “Li-o em dois dias, mas bem poderia ter sido em um. A Tríade é um livro envolvente e cheio de uma mística que pouco se vê nos dias atuais”.

“Quatro escritores, três personagens, uma só voz. Os segredos do céu e da terra descortinados numa batalha onde o único vencedor é a fé. A narrativa leve e sem a pretensão de querer me pressionar a crer no invisível ali descrito me seduziu” (Nazarethe Fonseca)
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A Tríade
estréia em agosto nas livrarias. Os 4 autores marcarão presença no Fantasticon para noite de autógrafos, sábado, 28/08 às 18h na Biblioteca Viriato Corrêa, na Rua Sena Madureira, nº 298. Vila Mariana – SP.
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NAZARETHE FONSECA nasceu em São Luís, Maranhão. Começou a escrever aos 15 anos, após um sonho que se tornaria seu primeiro livro, uma trama policial. É autora da saga Alma e Sangue, iniciada com O Despertar do Vampiro (Aleph, 2008) e que prossegue em O Império dos Vampiros (Aleph 2009). Escreveu também Kara e Kmam, e publicou contos nas coletâneas Necrópole: Histórias de Bruxaria e Anno Domini. Mora atualmente em Natal, Rio Grande do Norte. Seu e-mail de contato é almaesangue@gmail.com.

segunda-feira, 17 de maio de 2010

A TRÍADE: PROMOÇÃO METADE DO LIVRO

BAIXAR O 1º CAPÍTULO É BOM, MAS BAIXAR METADE DO LIVRO É BEM MELHOR.


Dia 28 de julho a editora Terracota enviará por e-mail um arquivo PDF com a metade do livro A Tríade para você conferir.

Ler o primeiro capítulo de um livro sempre é ótimo para instigar a curiosidade, mas não dá para avaliar o conteúdo e ver se a história é boa e se a leitura vale à pena. Por isso agora você poderá baixar metade do livro A TRÍADE para ficar de fato interado com a aventura e assim poder decidir se gosta ou não da obra.
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Para receber o arquivo basta se tornar seguidor do Blog de A Tríade e/ou Terracota e deixar seu e-mail em um comentário. Não é sorteio, todos que seguirem o Blog e deixarem o e-mail no comentário receberão.
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sexta-feira, 14 de maio de 2010


ERIC NOVELLO LEU A TRÍADE!

“Leitura obrigatória para os fãs de fantasia”, assim se manifestou o crítico mais exigente do Jornal de Arte Aguarrás a respeito de A Tríade.

Ter um escritor e crítico do gabarito de Eric Novello lendo seu livro é para poucos. Ele não lê, escaneia; e não tarda a ressaltar o novo e se valer das ressalvas, termo gentil que usa pra falar da parte que podia ser melhor. Como disse, ter o Eric lendo seu livro é para poucos, descobrir que o livro cumpriu sua tarefa e conseguiu conquistá-lo, levando-o até o fim e deixando-o satisfeito, não tem preço. Para outras coisas existe aquele cartão de crédito.

“Desce redondo. Um livro bem escrito nesse mar de erros de construção é sempre um alívio”, confessou-me o autor de Dande – O Guardião da Morte.

O curioso é que cada um que lê o livro se atenta para uma característica positiva diferente, e Eric é enfático: “O que me chamou atenção mesmo é que o livro é muito bem escrito”.

Tendo aprovado a leitura da Tríade, Eric Novello nos deixou algumas palavras que teremos orgulho de estampar no verso da capa:

“O segredo de A Tríade é oferecer entretenimento de qualidade que não subestima a inteligência do leitor. Ao final do livro fica claro que o que há em comum entre um pintor, um anjo caído, um vampiro e um templário é a capacidade de prender a atenção até a última linha. Leitura obrigatória para os fãs de fantasia”.

A Tríade estréia em agosto nas livrarias. Os 4 autores marcarão presença no Fantasticon para noite de autógrafos, 28/08 às 18h na Biblioteca Viriato Corrêa, na Rua Sena Madureira, nº 298. Vila Mariana – SP.
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ERIC NOVELLO. Com foco em literaturas fantástica e do cotidiano, Eric tem publicações em papel e trabalhos para portais da internet. Dentre os impressos, é autor do romance histórico Dante – O Guardião da Morte (Ed. Novo Século), e do romance de humor Histórias da Noite Carioca (Ed. Lamparina). Participou como autor e/ou organizador de antologias, como a coleção Imaginários (Ed. Draco), que reúne contos de fantasia, ficção-científica e terror de escritores brasileiros e portugueses de várias gerações, e a coleção Paradigmas Vol. 1 (Ed. Tarja). Em seu site mantém boa parte de sua produção para a Internet. Dentre elas, A sombra no sol – O Diário de um Garoto de Programa, O Diário Secreto de Lucas Moginie e Deus Saiu de Férias. Crítico de cinema, música e literatura, desenvolve textos sobre esses temas para o Jornal de Arte Aguarrás. Foi também o criador e articulista do site Fantastik, dedicado à divulgação de literatura fantástica nacional. Roteirista formado pelo Instituto Brasileiro de Audiovisual – Escola de Cinema Darcy Ribeiro, participou do curta-metragem Arte e Manha, e escreveu o texto de Relacionamentos da Modernidade I. Com foco em novas mídias, está desenvolvendo, em parceria com o diretor Claudio Brandão, o seriado de fantasia urbana Innatu, totalmente voltado para a Web e a experiência interativa que o veículo permite. Eric Novello é carioca e atualmente mora em São Paulo. Trabalha como tradutor de grandes empresas, e presta serviços de leitura crítica e copidesque de originais de temas e autores do seu interesse. É ex-aquarista, cultiva cactos e suculentas, e tem paixão por psitacídeos.

terça-feira, 11 de maio de 2010


A VOZ DO PERSONAGEM
Com a palavra: o anjo

A Tríade está para ser lançada. É muito importante que todos estejam atentos, pois será um livro que mudará sua perspectiva de vida. Você que é inteligente e perspicaz deve saber do que estou falando. O mundo é daqueles que conseguem enxergar além das suas finitudes. Venha comigo conhecer o coração dos homens e mulheres que mudaram o mundo em diversas épocas. Venham conhecer os encantos da verdade. Bem, sei que vocês me compreendem. Fico muito feliz de estar próximo, bem do seu lado. Consegue perceber meu sussurro? O sopro em seu cabelo, enquanto lê esse texto. Estou bem do seu lado! Enquanto você dorme, procuro estar próximo ouvindo sua respiração e cantando em seu ouvido, aquele cântico dos libertos. A partir do dia 28 de agosto de 2010, um sábado que poderá ser até soturno, no entanto, fique tranqüilo, eu o deixarei mais airoso em nosso encontro. Você me conhecerá melhor, podemos até dizer assim como eu te conheço. Depois? Bem, depois será outro momento, decifrado por você, logicamente com a minha ajuda. Quer vencer? Eu também. Junte-se a mim.

Mamon – 10 de maio de 2010

quarta-feira, 5 de maio de 2010

Roma, 1630.
O gênio francês da pintura, Nicolas Poussin, recebe em seu ateliê um homem misterioso, cujo objetivo é narrar a história de uma guerra que remonta o princípio dos tempos e culmina no século XIV na Idade Média.

“Há uma tríade de personagens e a cada um cabe uma origem, uma existência e um fim. Porém há apenas um começo”.

Idade Média.
Em Paris, um anjo em prol de um plano antigo aconselha o ganancioso rei, Felipe, o Belo. Em Sardes, uma misteriosa batalha confirma a suspeita de que uma conspiração se levanta contra a venerável Ordem dos Cavaleiros Templários, colocando em risco a segurança de um segredo milenar. Na Perúgia, um vampiro desperta faminto de seu túmulo e ataca membros da poderosa Igreja Católica.

“Não vejo que relação pode haver entre anjos caídos, um templário e um vampiro!”

Na Cidade Alta.
Uma guerra, em outro mundo, em outra época, dá origem à peça-chave do que virá a se tornar um dos maiores quebra-cabeças que a humanidade já conheceu.

“Cabe a quem está contando, tornar relações implausíveis em histórias verossímeis. E a quem ouve, manter o espírito livre”.

Prepare-se! Quando A Tríade se reunir, o eixo será liberado. E o destino do mundo poderá estar nas mãos do Anjo, do Templário, do Vampiro... ou daquele que o encontrar primeiro.

“Não tema nada, a morte é o destino do homem”.

quinta-feira, 22 de abril de 2010


NELSON DE OLIVEIRA LEU A TRÍADE


"É um livro mágico!" declarou o autor de Subsolo Infinito "O mito das hierarquias celestes, dos anjos e arcanjos se misturando com os homens e as mulheres, sempre me cativa”

O notável Nelson de Oliveira leu A Tríade, bem como estão lendo outros respeitados escritores que também receberam o manuscrito. Foi com muita alegria que O Quarteto da Tríade (Carlos, Claudio, Cariello, Kizzy) recebeu o texto empolgado do premiado escritor. Nelson é quem agora assina o texto das orelhas do livro; um texto que nos levou às lágrimas.

“A literatura brasileira contemporânea carece de épicos. De sagas que fujam da rotina intimista tão corrente na produção nacional, que vagueiem por outras veredas que não a da classe média sufocada, da elite desacreditada, da pobreza já tão denunciada nos jornais e no cinema”.

Eu principalmente, por ser autor do fantástico, me senti recebido com palmas por uma referência na nossa literatura, o autor e resenhista da Folha, que ficou famoso por escrever mainstream (ficção realista) faz da Tríade um desabafo sincero e belo de quem está um pouco saturado de toda essa realidade, como também se lê no trecho:

“A literatura nacional precisa urgentemente mostrar que o sonho não acabou, que a infelicidade e o pessimismo têm limites e o impossível só se tornará possível por meio da pura fantasia. Ou os autores continuarão perdendo lugar no coração dos leitores, para a tevê, os games e a produção internacional.

“Porque, ao contrário do que se afirma por aí, no Brasil não se lê pouco. No Brasil se lê pouco a literatura feita aqui, pelos brasileiros, cujas narrativas de matrona pouco criativa repetem de forma enfadonha o que já estamos cansados de saber: a realidade é pequena.

“A Tríade é um épico e todo épico gosta de afirmar: a realidade é mágica.

“A Tríade fará muita gente voltar a acreditar que é possível, sim, uma literatura brasileira que, sem abrir mão da qualidade literária, não tenha medo de contar uma boa história, de resgatar um pouco das narrativas eletrizantes que nos faziam sonhar quando moleques”.
*-*
Mais adiante publicaremos aqui o texto do Nelson na íntegra.
É isso, queridos, anotem já na agenda a data de lançamento: sábado, 28 de agosto de 2010 no FANTASTICON (pra quem não sabe, o maior evento de literatura fantástica da América Latina) que ocorre na Biblioteca Viriato Corrêa.

Nelson de Oliveira nasceu em 1966, em Guaíra, SP. Escritor e doutorando em Letras pela USP, publicou mais de vinte livros para adultos e crianças, entre eles Naquela época tínhamos um gato (contos, 1998), Subsolo infinito (romance, 2000), O filho do Crucificado (contos, 2001, também lançado no México), A maldição do macho (romance, 2002, publicado também em Portugal), Verdades provisórias (ensaios, 2003) e O oitavo dia da semana (romance, 2005). Em 2001 organizou a antologia Geração 90: manuscritos de computador e em 2003, Geração 90: os transgressores, com os melhores prosadores brasileiros surgidos no final do século XX. Desde 2003 coordena oficinas de criação literária para escritores diletantes, com obra ainda em formação, e pessoas interessadas em aprimorar suas habilidades no uso da linguagem literária. Colabora regularmente com o jornal Rascunho (PR) e com o caderno Idéias & Livros, do Jornal do Brasil (RJ). Dos prêmios que recebeu destacam-se o Casa de las Américas (1995), o da Fundação Cultural da Bahia (1996) e duas vezes o da APCA (2001 e 2003).

quarta-feira, 7 de abril de 2010

Com a Tríade aprendi três coisas: escrever, imaginar e amar
Não uma escrita que se ache pronta, ao contrário, uma escrita que ainda sabe que está no meio do caminho, antes do meio. Não uma imaginação que se ache infalível, não, aquele tipo de imaginação que se entrega ao delírio das coisas não ditas, mas ciente de que são só delírios e para se transformarem em alguma coisa (um conto, por exemplo) precisa-se de muito trabalho. Não um amor que só se entrega às coisas perfeitas, ao contrário, um amor que sempre está ciente das qualidades e defeitos do ser/coisa amados.

São seis anos de trabalho onde esses três elementos vem ganhando força, maturidade. Acredito, hoje, depois do projeto concluído, que esses sãos os elementos que qualquer (pretenso) artista da palavra precisa dominar para sair do assoalho do medíocre e começar a erguer algo consistente: tem que saber escrever (bem óbvio), imaginar (insiro aqui delirar, enlouquecer) e amar.

E como aprendi isso?

Escrever, acho, parece óbvio, foi com a prática. Muita prática. Não somente a prática do meu texto, longe disso! Aprendi muito com a prática dos outros, comparando, lendo e relendo. Nesse “outros” coloco não só os ilustres escritores que dividiram comigo essa peleja (rs), mas os escritores todos, que li e reli (ficção, ou não). Aprendi discutindo e percebendo que se a palavra não diz, não diz e pronto, não perca seu tempo explicando o que quis dizer. Texto é igual a filho, é feito pro mundo e tem que se garantir, não adianta querer proteger.

Imaginar. Muitas vezes a minha mãe foi chamada à escola. A reclamação era sempre a mesma, é um ótimo menino mas presta pouca atenção à aula, quando não está conversando, está rabiscando algo no caderno. Minha mãe vinha então conversar comigo, dizer que eu tinha que prestar atenção. E imaginar ganhava um tom de errado, sonhar algo restrito aos cobertores. Sempre lutei com isso, como uma loucura que pudesse me consumir a qualquer momento, uma infância que não queria dar lugar à maturidade. A Tríade me ensinou que o delírio é parte da sanidade, controlar e se entregar a ele faz parte da tal maturidade. Somos, em essência, loucos, temos o pé em universos paralelos. Se o que se imagina morrera em nossos sorrisos solos em uma sala de espera, ou se vai virar um filme de bilhões de dólares em orçamento, bem, acho que aqui conta muito trabalho com outro tanto de sorte. Mas imaginar é fundamental, para quem trabalha com as mãos ou com a cabeça.

Amar, também, acho que mora dentro do óbvio. Quem é casado, ou viveu um relacionamento mais longo sabe o que vou dizer, viver com alguém não é fácil. Articular suas idiossincrasias com a de outra pessoa, imagine com a de quatro pessoas! Não há como fazer isso sem algo de amor, um projeto, qualquer um, morre sem essa pitada. No meu caso, tive que aprender a amar os meus amigos de jornada, aprender a calar e xingar. Os personagens, vivi muito com eles e tive que aprender a dar voz para suas qualidades e defeitos sem manipulá-los, como se deve ser. E ao projeto, toda essa saga, acreditando que não seria só uma grande perda de tempo. A experiência do amor, das três, é o que torna as palavras receptáculos do eterno e não somente um conjunto de símbolos que representam histórias.

É isso, sei que esse texto é muito passional. Sei também que, talvez, não era isso que esperava encontrar aqui. Contudo, é com ele que escolho começar, algo que dedico àqueles que estão no começo de uma jornada que se fará longa; no meio de uma que já se arrasta por muito tempo; ou no fim de alguma que não obteve êxito. E também porque é aqui que está a essência do que será publicado em breve, esse almagama de palavras, delírios e amor.

terça-feira, 6 de abril de 2010

Na tríade que une o Anjo, o Templário e o Vampiro, é importante apresentar essas três ricas figuras na exata forma em que brilham nessa trama.

O Anjo
Esse ser mitológico que ecoa nas religiões desde a origem dos tempos, cuja forma cabe a homens e mulheres de fé engendrar, co-existe, normalmente, assim na Terra como no Céu, com outros anjos e entre homens sem ser percebido. E, diferente do que se enganam alguns, os anjos possuem livre arbítrio. Aqui um deles possuirá destacado papel como alguém tão poderoso a ponto de ser capaz de soprar os rumos de alguns homens, reis e, por consequência, seus reinos. Moldando, dessa forma, o destino de toda humanidade.

O Cavaleiro Templário
Esse homem lendário que ecoa na História há séculos, cuja coragem é tão atraente quanto os mistérios que o envolveram, dedicou sua espada e a própria vida a sua Ordem. Salienta-se que, a antiga Ordem dos Templários, não era apenas uma das maiores ordens militar-religiosas da História, mas sim, a maior de todas elas. Porque o fim máximo de sua existência era o de buscar, encontrar e defender, longe de olhos maléficos, os maiores segredos da humanidade. Tesouros mais fundamentais ao homem que o próprio ouro.


Por último e não menos importante: algo pavoroso e às vezes belo, repugnante e abjeto aos olhos humanos, surgirá nessas páginas. Uma astuta entidade sobrenatural noctâmbula.

O vampiro
Essa quimérica criatura noturna, que ecoa no imaginário de todos os povos do mundo, desde eras imemoriais, cujos relatos são os mais antigos, os mais diversos, e até mesmo dos que os do próprio diabo, é, além de mítica, também mística. Diferente do que se defende em algumas equivocadas convenções, o vampiro é oriundo da magia e sua natureza não é biológica. Em última analise, não é um vírus, bactéria ou qualquer tipo de praga que possa vir a contaminar. Tampouco se trata de uma outra espécie diferente da humana. O vampiro é apenas um homem imbuído de uma condição mística. Jamais possuirá, portanto, uma natureza fixa por se tratar de um ser da sobrenatureza. E nesse reino se foge à razão e não existem limites para o improvável e o impossível.


Três distintas personagens, que venceram a morte e o esquecimento, sendo assim, imortais, cada um a seu modo e fazendo casa na imaginação, diluem-se nessas linhas que ousaremos simplesmente chamar de A Tríade.

quinta-feira, 1 de abril de 2010

Escrevendo a Tríade - parte I

Por Octavio Cariello


O projeto da Tríade tinha já três anos quando conheci Claudio Brites e Carlos Andrade.
Claudio era amigo do Kizzy, que tinha sido meu aluno de roteiro na antiga Fábrica de Quadrinhos. Claudio frequentou minhas aulas de roteiro na Quanta Academia de Artes e me indicou como professor de desenho pro Carlos.
Depois de alguns meses, as relações se estreitaram e passamos a nos frequentar.
Numa das reuniões na casa do Carlos, fui apresentado à Tríade e ao impasse criado pela ascensão do Kizzy ao status de escritor conhecido.
Carlos havia preparado a parte do anjo, Mamon, Claudio animara-se em redigir centenas de páginas com as aventuras do templário, André de La Rochelle, e Kizzy desenvolvera as viagens de Juan Carlos Montoya, o padre que vira vampiro.
Originalmente, caberia ao Kizzy a tarefa de redator da versão final, homogeneizando as três vozes, de alguma maneira, díspares dos autores.
Com as obrigações remuneradas de escritor e organizador de coletâneas, restava pouco tempo e energia ao Kizzy para empregar na finalização do romance.
Os autores divulgaram sua ideia nas malhas da Internet, criando muita expectativa quanto ao romance finalizado; suas vidas, entretanto, foram tomando rumos que, aparentemente, distanciavam-se do destino do projeto que lhes era tão caro.
Depois de muita energia, esforço e dedicação, a Tríade parecia fadada a permanecer muito guardada.
Demonstrei interesse em fazer parte do projeto e assumir a redação final. O trio original de autores ficou animado e me forneceu todos os documentos coligidos e referências usadas na confecção de seus manuscritos.
Levei uns dois meses analisando cada mapa, cada livro, cada referência. Li e reli os manuscritos umas três vezes. Depois de uma reunião no café da Livraria Cultura, passei a fazer minhas próprias pesquisas e desenvolver uma história de moldura que fizesse jus às narrativas desenvolvidas por Carlos, Claudio e Kizzy.
Uma vez que os autores concordaram com minhas ideias, iniciei o primeiro esboço. O romance contaria com Um personagem misterioso que iria narrar, na Roma do século XVII, para um dos pintores franceses mais influentes, as aventuras acontecidas com a Tríade original, desde o início dos tempos até a Europa do século XIV. Para manter a estrutura em trígonos, imaginei um capítulo final, um desfecho acontecendo na contemporaneidade do século XXI; pouco mais de três séculos separariam cada instância do romance pontuado por acontecimentos históricos concretos.
A Nicolas Poussin (e ao leitor, em paralelo) seriam revelados os fatos que podem responder a pergunta que originou a Tríade: qual segredo uniria o anjo, o templário e o vampiro?
depois de muitos ajustes, feitos pro Claudio Brites, Carlos Andrade e Kizzy Ysatis, a Tríade, enfim, está pronta e, em breve, você poderá procurar pela resposta nas páginas do nosso romance feito a oito mãos.




Como surgiu A Tríade?


É complexo dizer como uma idéia surge. Como professor, por muitos anos, procurei instigar os jovens a escrever, buscando formas diversas de criar oportunidades para a sua realização. No entanto, tudo que escrevi até o momento estava relacionado à produção acadêmica do conhecimento em minha área, embora tivesse vontade de me voltar para a produção literária. Fui sempre um apreciador da ficção e, numa noite, sonhei com três personagens que me fascinaram em minhas leituras: um Anjo, um Cavaleiro Templário e um Vampiro. Ao acordar sobressaltado e envolto nas imagens que ainda se refletiam do sonho, pensei em escrever sobre elas. Surgiu então A TRÍADE ©.


Convidei os escritores Claudio Brites, Kizzy Ysatis e Octavio Cariello para compartilharem comigo desse projeto. Assim cada um de nós assumiria um papel; visões diferentes que se envolveriam numa trama densa que ia da idade média aos dias atuais.


Parece não haver coerência na união dessas personagens. Elas sempre permearam espaços próprios ou singulares. Agora é a hora do encontro. Você pode imaginar o que poderá resultar desse encontro?


A Tríade entrará em cena brevemente e aproveitamos o momento para convidar-lhe, desde já, a conviver conosco nesse mundo no qual o consciente e o inconsciente se tocam; passado, presente e futuro se mesclam e o imaginário é construído como reflexo dos anseios e sonhos humanos.